A EXPLOSÃO DO BAÚ; 30X30cm; acrílico sobre tela
"A EXPLOSÃO DO BAÚ" se adequa em uma linguagem híbrida entre o abstracionismo simbólico e o surrealismo geométrico, evocando simultaneamente estruturas concretas (como o baú em colapso) e fluxos energéticos ou oníricos em expansão. A composição combina formas angulares rígidas, pinceladas explosivas e partículas cromáticas dispersas, criando um campo de tensão entre contenção e liberação. É uma obra que flerta com o imaginário psicanalítico, e a ideia de memória reprimida sendo revelada em fragmentos visuais. // Há mistura rica entre geometria construtiva (faixas diagonais) e gestualidade livre (pinceladas flamejantes e pulverizadas); e há sugestão de movimento e impacto visual, com cores complementares entre quentes (vermelhos e dourados) e pontos frios (azuis dispersos), aumentando a energia da explosão. /// Em essência, "A EXPLOSÃO DO BAÚ" captura o instante de uma liberação inesperada — como se o inconsciente ou o tempo comprimido fosse abruptamente desencaixotado. O baú, fragmentado, libera uma torrente de cores, formas e energias, com marcas de memória, emoção e caos. As diagonais douradas sugerem vetores de contenção ou destino./ "A Explosão do Baú" fala do colapso da repressão e da força vital das histórias ocultas — pessoais, coletivas ou arquetípicas — que se projetam para além da matéria.



