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Aqui estamos, em nossos portais!
- Não há preço, não há carrinho; apenas sua permissão, imersão e intensidade -
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Escolha seu portal, sua narrativa, faça suas aliterações, sem pressa, sem preconceitos, lembre-se: APENAS MENTES ABERTAS ACESSAM PORTAIS!

MINAS DE SALOMÃO
"MINAS DE SALOMÃO" apresenta um estilo abstrato-expressionista, com uso expressivo da cor, gestualidade solta e sobreposição de formas indefinidas que evocam emoção, caos e energia. O título desperta ideias de riqueza oculta, espiritualidade ou profundidade histórica, reforçando a dimensão simbólica da composição visualmente caótica e vibrante. /// Assim, numa explosão de cores e fluxos caóticos, "MINAS DE SALOMÃO" evoca o mistério de riquezas ocultas — não apenas materiais, mas espirituais e simbólicas. A composição central, como um vórtice em erupção, parece reunir forças cromáticas de diferentes direções, remetendo a uma energia ancestral ou alquímica. A referência ao rei Salomão sugere sabedoria, segredo e poder contido em profundezas invisíveis. Cada cor, cada movimento do pincel, insinua a abertura de portais interiores, como se a tela escavasse para a consciência.
MINAS DE SALOMÃO; 30x40cm; acrílico sobre tela
MINAS DE SALOMÃO; 30x40cm; acrílico sobre tela

TOROKO
"TOROKO" apresenta um estilo fortemente ligado ao surrealismo onírico com elementos psicodélicos e simbologia tribal ou primitiva, misturando cores vibrantes, formas biomórficas e simetria vertical que remete a figuras totêmicas ou máscaras rituais. A figura central é ambígua — podendo ser interpretada como um ser híbrido ou um totem com rostos ou máscaras sobrepostos, como uma entidade mítica ou ancestral, observadora de vários mundos — que parece composta de várias camadas ou seres entrelaçados, o que pode ser associado ao subconsciente ou a arquétipos junguianos. Elementos menores ao redor, intensificam o caráter alucinatório e simbólico da obra. / Por fim, "TOROKO" emana uma entidade enigmática, quase totêmica, emergindo em simetria vívida e inquietante. Com traços que mesclam o antropomórfico e o animal, cuja figura central parece habitar um plano entre o físico e o espiritual, evocando rituais antigos, mitos apreendidos e presenças primordiais. Ao redor, as formas vibrantes reforçam a atmosfera visionária, como se a obra fosse uma janela para um mundo psíquico, alucinatório ou cerimonial. “Toroko” não se explica — ele se manifesta.
TOROKO; 20X30cm; acrílico sobre tela
TOROKO; 20X30cm; acrílico sobre tela

ESPÍRITOS DA FLORESTA
"ESPÍRITOS DA FLORESTA" possui uma estética lírica e simbólica com elementos de arte visionária, expressionismo espiritual e surrealismo naturalista. O quadro mescla paisagem com abstração sutil, criando uma atmosfera etérea onde natureza e espiritualidade se entrelaçam de forma onírica e quase mística. O uso suave de cores translúcidas e sobreposição de camadas, cria um efeito de névoa ou profundidade espiritual. As figuras de “espíritos” embutidas no ambiente arbóreo (lembrando caveiras ou máscaras) dialogam com o título e evocam uma narrativa silenciosa e ancestral. A árvore no centro — quase como uma entidade viva — se destaca com linhas mais intensas em contraste com a paisagem enevoada. O céu é preenchido por formas espiraladas que podem remeter a energia, presença espiritual ou movimento cósmico. A obra transmite uma conexão entre o mundo natural e o mundo espiritual, e pode ser interpretado como uma crítica sutil à devastação ambiental ou uma homenagem à presença ancestral da floresta. /// Assim, em uma atmosfera de silêncio e reverência, "ESPÍRITOS DA FLORESTA" revela uma paisagem viva, onde a natureza se mistura ao invisível. Entre galhos, folhagens e névoas, surgem semblantes etéreos — entidades que habitam o limiar entre o real e o ancestral. A árvore no centro, com raízes expostas e tronco serpenteante, parece mediar mundos: o visível e o espiritual, o solo e o céu; sugerindo que a floresta não é apenas habitat, mas presença — viva, sagrada e consciente.
ESPÍRITOS DA FLORESTA; 24X30cm; acrílico sobre tela
ESPÍRITOS DA FLORESTA; 24X30cm; acrílico sobre tela

CROMATOFAGIA
"CROMATOFAGIA" apresenta um estilo híbrido entre surrealismo orgânico, psicodelismo sombrio e arte simbólica contemporânea. O título — que sugere a ideia de "comer cores" — dialoga fortemente com a imagem central: uma criatura monstruosa ou simbólica, com presas à mostra, aparentemente em estado de devorar figuras humanas, ou como um corpo fragmentado em transições cromáticas. // O acrílico é aplicado com controle de saturação e variações cromáticas estruturadas. A linha preta que contorna as formas reforça o contraste entre a leveza das cores e a agressividade da narrativa implícita. A diagonal do quadro guia o olhar da boca da criatura até a base multicolorida, com um ritmo particularmente narrativo. A fusão entre formas e cor sugestionam dissolução ou consumo simbólico — uma crítica ou metáfora do esvaziamento da identidade, talvez. Assim, a obra pode ser interpretada como uma representação da fragilidade do ego frente às forças do inconsciente (monstro), ou da forma como a vitalidade e a identidade (representadas pelas cores) são devoradas por forças internas ou externas — uma leitura profunda que dialoga com o simbolismo contemporâneo, existencial ou psicológico. /// Finalmente, na tensão entre cor e devoração, "CROMATOFAGIA" revela uma criatura simbólica — meio monstro, meio espelho — consumindo tons vivos. A figura bestial não é apenas predadora: ela é reflexo do inconsciente, do instinto que engole identidade, desejo e expressão. As cores, longe de serem decorativas, tornam-se matéria-prima do conflito — alimento e vítima. A obra atua como metáfora visual da perda de si, da assimilação do emocional pelo caos interno. Um rito íntimo de dissolução e transfiguração.
CROMATOFAGIA; 16X22cm; acrílico sobre tela
CROMATOFAGIA; 16X22cm; acrílico sobre tela

PROTOAZUL
"PROTOAZUL" apresenta uma abordagem minimalista com influências do abstracionismo contemporâneo e do expressionismo cromático, utilizando uma estética silenciosa mas conceitualmente potente. A interação entre a linha cromática superior — que escorre como uma membrana rompida — e as formas azuis semiocultas no fundo escuro, cria uma narrativa visual de gênese, ocultamento ou pré-existência, em consonância com o título. // A pintura trabalha com contrastes sutis: o fundo negro e fosco absorve a luz, enquanto a linha superior explode em cores vivas com escorridos orgânicos. O quadro é dividido em duas partes: a faixa superior (vida, cor, energia), e o campo inferior escuro (mistério, origem, embrião), onde as formas azuis inferiores são etéreas, como sombras ou protoformas, e parecem "emergir" da escuridão, como elementos ainda não totalmente formados — algo que evoca o nascimento da forma ou da ideia. Assim, o título "Protozaul" sugere a ideia de um estado original ou primordial da cor ou da existência — quase como um ensaio visual sobre o “momento antes da forma”. Pode dialogar com temas como evolução, criação, surgimento da consciência ou do espírito. /// Em síntese, "PROTOAZUL" é um ensaio visual sobre o nascimento da forma, da cor, da consciência. Em um campo escuro e silencioso, onde figuras azuladas emergem sutilmente como protoformas — ainda não definidas, mas já pulsantes; e, acima das quais, uma faixa cromática escorrida rompe o silêncio da composição como uma membrana luminosa, uma espécie de véu entre mundos. A obra sugere um estado primitivo e misterioso da existência, onde a matéria ainda sonha em ser, e o azul parece ser a primeira vibração a se formar no vazio.
PROTOAZUL; 18X24cm; acrílico sobre tela
PROTOAZUL; 18X24cm; acrílico sobre tela

AQUEARÔ
"AQUEARÔ" figura uma temática ao universo simbólico com dinamismo e presença narrativa. O estilo mistura primitivismo mágico, arte visionária e simbolismo naturalista, evocando uma espécie de ritual, dança ou invocação de entidades das matas. // A pincelada é solta, mas com intenção clara nas formas. O tom das figuras contrasta com o fundo esverdeado vibrante, que se assemelha à vegetação líquida ou campo energético. O personagem central, com feições humanas e trajes de aspecto vegetal ou místico, atua como Xamã ou Invocador. Há movimento, como se a cena fosse uma invocação ou dança ritual, com elementos flutuando ao redor. A forma verde acima reforça o tom etéreo e espiritual. Leitura simbólica: O nome "Aquearô" remete, foneticamente, a "aquele que é chamado", fortalecendo a ideia de um ser mitológico ou entidade vegetal em processo de evocação. A figura humana remetendo a um xamã ou feiticeiro natural, parece evocar o mesmo ser que apareceu simbolicamente em "Oquearô". /// Em suma, "AQUEARÔ" revela um instante de rito silencioso entre a natureza, o humano e o invisível. No centro, a figura híbrida — entre xamã, natureza em êxtase e espírito — parece evocar ou canalizar presenças etéreas ao seu redor. As cores terrosas/douradas dialogam com o fundo verde vibrante, criando uma atmosfera ritualística e ancestral. Flechas e formas orgânicas orbitam como símbolos vivos. A obra funciona como fragmento de um mito não escrito, em que 'Aquearô' é nome e entidade, mediador entre mundos — guardião do sutil.
AQUEARÔ; 16X22cm; acrílico sobre tela
AQUEARÔ; 16X22cm; acrílico sobre tela

CORDÃO UMBILICAL
"CORDÃO UMBILICAL" transita em uma linguagem híbrida entre o surrealismo simbólico, a arte visionária e o grafismo emocional. Seu conteúdo visual propõe uma narrativa intuitiva sobre origem, conexão e dualidade, abordando temas arquetípicos de forma espontânea e visceral. // A obra apresenta forte dicotomia cromática, e é dividida por um eixo central que lembra uma árvore/veia/raiz/cordão, fazendo jus ao título, simbolizando a ligação entre dois mundos ou estados de consciência. Há uso de cores planas e texturas suaves em contraste com os elementos orgânicos e vermelhos, que evocam sangue, conexão e energia vital. O coração vermelho na base reforça o tema emocional e gestacional. O plano superior mostra seres estilizados: possíveis ancestrais, entidades ou estados mentais. O inferior, com gotas de sangue e corações, sugere o plano terreno, afetivo, uterino ou biológico. Enfim, "CORDÃO UMBILICAL" trata da conexão entre dimensões: emocional, espiritual e física. O "Cordão Umbilical" é representado como um fluxo de vida/consciência que liga os extremos do existir. Pode remeter à gestação, ancestralidade, espiritualidade feminina ou mesmo trauma e cura. /// Em suma, "CORDÃO UMBILICAL" mergulha nas camadas profundas da conexão entre mundos — físico, emocional e espiritual. Uma estrutura central, que remete a veias, raízes ou canais de energia, liga dois campos cromáticos distintos, como se unisse origens e destinos, passado e presença. Figuras e símbolos pairam no espaço, sugerindo vínculo, dor e transcendência. A obra é um mapa simbólico do que nos ancora e nos atravessa: laços visíveis e invisíveis que sustentam existência e memória.
CORDÃO UMBILICAL; 18X24cm; acrílico sobre tela
CORDÃO UMBILICAL; 18X24cm; acrílico sobre tela

CHÁ REVELAÇÃO
"CHÁ REVELAÇÃO" apresenta uma proposta ousada e conceitualmente rica, transitando entre o surrealismo gráfico e o pop psicodélico narrativo. A obra é provocativa, tem forte identidade autoral e carrega elementos simbólicos e narrativos que dialogam com a arte urbana, zines, ativismo e estética de resistência. /// "CHÁ REVELAÇÃO" subverte o conhecido ritual social de anúncio de gênero (baby shower) e transforma a xícara em altar de transbordamento simbólico. Contrastando com o fundo verde pálido, no centro da composição surgem cores vibrantes e verticais emergindo de uma xícara de cujo centro interior, brotam figuras coloridas e alongadas — identidades em expansão, emoções em estado bruto, espectros do inconsciente. Ao redor, desenhos em grafite/cinza aparecem como fragmentos criando um campo de tensão visual e simbólica (um grito, um coração partido, um ícone religioso, um útero exposto) proporcionando uma narrativa de múltiplas camadas, sugerindo viagem interior, revelações emocionais e caos existencial. A obra aglutina crítica, sonho e psicodelia, revelando que nem todo chá revela o que se espera — às vezes, desvela o que estava escondido em nós mesmos.
CHÁ REVELAÇÃO; 16X22cm; acrílico sobre tela
CHÁ REVELAÇÃO; 16X22cm; acrílico sobre tela

INCOMPREENDIDOS
"INCOMPREENDIDOS" é uma obra altamente expressiva, com elementos de surrealismo contemporâneo, arte bruta e cubismo dissonante. A composição é caótica e fragmentada, cheia de figuras ambíguas, cores fortes e formas disformes que parecem habitar um universo simbólico próprio, sem obediência às regras clássicas de perspectiva ou narrativa. // O título e estilo dialogam perfeitamente: o caos visual reforça a ideia dos "incompreendidos". Potência estética fora dos padrões e uso inteligente da cor: entre o lúdico e o perturbador. Narrativa aberta: cada elemento sugere significados múltiplos (infância? alienação? humor ácido?). /// Assim, "INCOMPREENDIDOS" é uma composição de tensão silenciosa e lirismo contido. A obra expressa a existência de sujeitos, ideias ou emoções que, por sua natureza ambígua ou dissonante, permanecem à margem da compreensão comum. O título sugere uma multiplicidade de presenças, vozes ou formas que coexistem no espaço pictórico sem a promessa de deciframento. / Com uma paleta que oscila entre tons suaves e interrupções mais densas ou opacas, a pintura constrói uma atmosfera de introspecção, isolamento e resistência simbólica. As formas — não totalmente reveladas — parecem buscar abrigo no próprio mistério. / "Incompreendidos" não exige tradução: convida o espectador a conviver com o não dito, com o não entendido, e a perceber a beleza no que não se encaixa.
INCOMPREENDIDOS; 24X30cm; acrílico sobre tela
INCOMPREENDIDOS; 24X30cm; acrílico sobre tela

EXPOSIÇÃO VIBRANTE
"EXPOSIÇÃO VIBRANTE" desfila do figurativismo simbólico ao expressionismo, com elementos de um universo onírico ou performático. A figura central — uma mulher ou entidade com vestes amplas e gestos abertos — ocupa uma passarela dourada que remete a desfiles de moda ou rituais de aparição. O fundo em azul parece um portal, e o contraste com a penumbra lateral dá uma sensação de palco, revelação ou ascensão. A construção visual parece evocar um momento de clímax ou transformação, o que é intensificado pelas cores quentes da figura contrastando com o ambiente escuro ao redor. É uma composição que pode ser entendida tanto como uma celebração estética quanto como metáfora espiritual ou emocional. // A escolha de cores destaca a figura principal, cuja aura (ou veste) translúcida cria um efeito etéreo bastante interessante. A simetria da composição (passarela e colunas) dá equilíbrio visual. /// "EXPOSIÇÃO VIBRANTE" transmite a força de uma aparição: a proposta simbólica imponente desfilando em meio à penumbra de um espaço cerimonial ou performático, revela a transformação, a presença e o poder feminino, numa explosão controlada de cor e movimento. A obra canaliza uma energia espontânea que parece saltar da superfície da tela, envolvendo o espectador em uma dança visual intensa e dinâmica. As formas ao redor — talvez orgânicas, talvez abstratas — interagem em harmonia caótica, como se cada pincelada fosse movida por uma urgência expressiva. / A paleta cromática é ousada, viva e contrastante, sugerindo vitalidade, emoção e presença. A composição, embora livre, revela intuição técnica e equilíbrio entre força e delicadeza. / "Exposição Vibrante" pode ser interpretada como um manifesto visual sobre autenticidade e liberdade criativa, e, ao mesmo tempo em que dialoga com a abstração moderna, mantém um lirismo que a torna pessoal e acessível.
EXPOSIÇÃO VIBRANTE; 18X24cm; acrílico sobre tela
EXPOSIÇÃO VIBRANTE; 18X24cm; acrílico sobre tela

ENTRE VALES ALAGADOS E O SOL
"ENTRE VALES ALAGADOS E O SOL" intercala-se no campo da abstração lírica com paisagismo sugestivo, lembrando movimentos do expressionismo abstrato e do abstrato atmosférico. O disco solar em evidência centraliza o olhar, servindo como âncora visual numa composição fluida que mistura horizontes aquáticos e atmosferas densas, sem definição de contornos rígidos. // Há transição cromática entre o azul do céu e os verdes/terrosos do vale, com sobreposição de camadas. O sol em tom coral-rosado cria um belo contraste com o ambiente, sendo o ponto de repouso do olhar. O movimento está implícito, sugerido pelas pinceladas horizontais quebradas, o que dá vida à composição. / "Entre Vales Alagados e o Sol" é uma pintura que desperta lirismo e contemplação, misturando abstração e paisagem em equilíbrio, tendo forte potencial simbólico, transmitindo atmosferas meditativas e universais.
ENTRE VALES ALAGADOS E O SOL; 30X30cm; acrílico sobre tela
ENTRE VALES ALAGADOS E O SOL; 30X30cm; acrílico sobre tela

IMPACTO PROFUNDO
"IMPACTO PROFUNDO" abarca o campo do abstracionismo cósmico, com forte apelo visual e simbólico. O uso dramático do contraste entre o núcleo quente e incandescente, e o envoltório escuro e curvo, remete à ideia de um corpo celeste ou energia vital atravessando o espaço, evocando sensações de velocidade, força e transformação. A pincelada é intensa e gestual, com destaque para as camadas cromáticas e controle da saturação na região central, cores vibrantes e harmonia quente-frio. / "Impacto Profundo" é uma obra de construção cromática com potência, identidade visual marcante, e apelo simbólico contemporâneo universal. Traduz com habilidade a sensação de movimento e energia centralizada, remetendo a temas como nascimento estelar, impacto emocional ou eventos cósmicos.
IMPACTO PROFUNDO; 18X24cm; acrílico sobre tela
IMPACTO PROFUNDO; 18X24cm; acrílico sobre tela

HOMEM DEITADO
“HOMEM DEITADO” inscreve-se em um campo híbrido entre a abstração figurativa e a pintura expressionista introspectiva. A paleta, centrada em tons terrosos difusos, cria uma atmosfera abafada, densa, quase etérea, em que a figura do corpo deitado é sugerida de modo fragmentado, quase onírico. As referências corporais — talvez membros — são insinuadas, nunca explicitadas, o que desafia o espectador a montar a cena dentro da própria subjetividade. Esse jogo de esmaecimento e revelação remete à linguagem madura, com domínio da ambiguidade visual. // O caráter subjetivo e introspectivo marcante, instiga leituras variadas, sendo coerente com o estilo de uma pintura de atmosfera psíquica e silenciosa. /// Por fim, “HOMEM DEITADO” pulsa com silêncios e camadas de inquietude, aproximando-se da figura humana como um eco, como memória — talvez trauma ou cansaço. A tela é menos uma representação e mais uma evocação sensorial de um estado de repouso inquieto. Densa e emotiva, é obra para ser lida com tempo e presença.
HOMEM DEITADO; 30X30cm; acrílico sobre tela
HOMEM DEITADO; 30X30cm; acrílico sobre tela

O HOMEM MAIS SOLITÁRIO DO MUNDO
"O HOMEM MAIS SOLITÁRIO DO MUNDO" adentra no campo do abstracionismo lírico com atmosfera existencial, evocando sentimentos de isolamento, introspecção e transcendência. A cena — marcada por uma paleta fria, com predominância de azuis profundos, verdes discretos e intervenções luminosas em branco e amarelo — cria um ambiente etéreo, silencioso e espacial. O título potencializa a leitura simbólica: a composição traduz o conceito de solidão em sua forma mais poética e universal. // Há articulação entre título, paleta e composição; sutileza na sugestão de paisagem ou cosmos; e potente apelo emocional e poético, que ressoa com o existencialismo. /// "O HOMEM MAIS SOLITÁRIO DO MUNDO" é uma tradução visual do vazio, da contemplação e da insignificância diante do vasto desconhecido. Sutil e silenciosa, sua força reside no espaço negativo e na delicadeza das sugestões visuais./ "O Homem Mais Solitário Do Mundo" é uma obra introspectiva e universal, que conversa com sensibilidades à melancolia estética e ao simbolismo da solidão.
O HOMEM MAIS SOLITÁRIO DO MUNDO; 16X22cm; acrílico sobre tela
O HOMEM MAIS SOLITÁRIO DO MUNDO; 16X22cm; acrílico sobre tela
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