OLIVEIRA ANCESTRAL; 16X22cm; acrílico sobre tela
"OLIVEIRA ANCESTRAL" tem forte apelo expressionista com traços surrealistas, destacando-se pelo uso livre da cor e da forma para evocar força, movimento e ancestralidade. A árvore representada — com seus galhos como tentáculos vivos e sua base visceral — transmite um sentido quase mitológico, como um símbolo da persistência e da memória da terra. As cores vibrantes e antinaturais (magenta, vermelho vivo, verdes ácidos e traços em preto) contribuem para uma atmosfera quase espiritual ou totêmica. A figura da oliveira, historicamente carregada de significados (vida longa, sabedoria, paz), aqui é transformada em um arquétipo dinâmico, que parece se retorcer e resistir sob um céu sereno — o que gera tensão narrativa. // A paleta cromática é ousada, a estilização da árvore é muito expressiva, com traços que remetem à força interna, como se a árvore estivesse viva, pulsante. O contraste entre o céu calmo e a árvore energética é bem explorado. A paleta cromática é ousada e carrega uma identidade marcante. /// Dessa forma, "OLIVEIRA ANCESTRAL" evoca a força do tempo e da tradição por meio da representação simbólica de uma árvore milenar. A oliveira, frequentemente associada à paz, sabedoria e resistência, surge aqui como um arquétipo de enraizamento espiritual e sobrevivência histórica. / Com traços firmes e cores terrosas e densas, a pintura transmite uma sensação de solidez, memória e contemplação. A árvore parece carregar consigo vozes do passado, marcas de batalhas silenciosas e o pulsar resiliente da vida que persiste. O fundo, coadjuvante ou atemporal, reforça a ideia de que essa oliveira transcende épocas e geografias. / "Oliveira Ancestral" convida o espectador a refletir sobre heranças, raízes familiares e sobre o que permanece quando tudo ao redor muda. É uma celebração da ancestralidade, do sagrado natural e da permanência.



